sexta-feira, 23 de julho de 2021

Tokio - Olimpíadas 2020/2021

Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 foram adiados para o período entre 23 julho e 8 agosto de 2021.

O mascote dos Jogos Olímpicos de Tokyo foi chamado de Miraitowa, que na escrita japonesa é a junção das palavras 未来 (futuro) e 永遠 (eternidade). Já o mascote paralímpico foi batizado de Someity. Na língua portuguesa significa "tão poderoso" e foi inspirado na expressão "Somei-yoshino", uma espécie de cerejeira bastante popular no país.

As Olimpíadas tiveram origem na cidade de Olímpia em 776 a.C., por isso, recebem esse nome.

Ocorriam entre atletas e esportistas das cidades-estado gregas, com o intuito de homenagear os deuses gregos e propagar a paz entre as cidades do país.

Nessa época, somente os homens participavam e assistiam aos jogos, no qual o vencedor recebia uma coroa de louro ou de folhas de oliveira.

Os Jogos Olímpicos da Era Moderna (Olimpíadas Modernas) foram criados por Pierre de Frédy (1863-1937), mais conhecido por Pierre de Coubertin, um historiador e pedagogo francês.

A ideia de Pierre de Coubertin de retomar os jogos olímpicos na modernidade era buscar a paz entre as nações, unindo todos em uma celebração esportiva. Acreditando nessa possibilidade, Pierre apelou a vários países que aderissem ao evento e fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1894.

A primeira edição dos jogos olímpicos aconteceu em 1896, em Atenas, como forma de homenagear os Jogos Olímpicos da Antiguidade. Desde então, não foram realizados apenas nas duas guerras mundiais: em 1916, em decorrência da Primeira Guerra Mundial, e em 1940 e 1944, em decorrência da Segunda Guerra Mundial.

O local onde ocorreu a primeira Olimpíada foi no estádio “Panathenaic”, na cidade de Atenas.

O lema das Olimpíadas é "Citius, Altius, Fortius" (mais rápido, mais alto, mais forte), criado pelo francês Louis Henri Didon (1840-1900).


 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Museu Oscar Niemeyer (MON) e sua História: Instituto de Educação do Paraná / NovoMuseu / Museu do Olho / Museu do Jaime Lerner

Em 1967 Oscar Niemeyer desenhou uma escola para Curitiba, propôs uma construção moderna com laje em concreto protendido apoiada em pilotis, vãos enormes e rampas no lugar de escadas; além de um ginásio abobadado e um anexo. Porém, em 1978 saiu do papel apenas o edifício principal, que serviria a burocracia do estado por mais de vinte anos. Foi somente no início do séc. XXI que a vocação social do projeto seria resgatada, quando Niemeyer foi convidado por Jaime Lerner a retomá-lo, transformando-o em museu. Acrescido de uma torre (Torre do Olho), o museu foi inaugurado duas vezes, a primeira em 2002 como NovoMuseu, a segunda em 2003, mudando o nome para Museu Oscar Niemeyer, o MON ou Museu do Olho ou Museu do Jaime Lerner (Idealizador do NovoMuseu de Curitiba/Paraná).


O Prédio Principal do Museu Oscar Niemeyer inaugurado em 2002 em Curitiba, fazia parte de um projeto modernista de 1967 do arquiteto Oscar Niemeyer, cuja finalidade seria a de abrigar o novo Instituto de Educação do Paraná – IEP, antiga Escola-Normal. A este prédio se somariam mais dois: um ginásio, em forma de abóboda, e uma construção para um maternal com jardim-de-infância. Estas anexos nunca foram realizados e o IEP nunca ocupou o lugar que lhe houvera sido destinado.

No Projeto do Instituto de Educação do Paraná (1967), de Oscar Niemeyer, o IEP seria uma Escola Símbolo, no coração da cidade física e nas bases do Estado de bem estar social. Acabou sendo ocupado pela Secretaria de Administração do Estado do Paraná antes de Jaime Lerner idealizar o NovoMuseu (2002), depois renomeado para Museu Oscar Niemeyer (MON), em 2003.

O "Elefante Branco Modernista" foi chamado de Edifício Castelo Branco (Secretaria de Administração)

Além das adequações ao prédio antigo do Instituto de Educação do Paraná de 1967, Niemeyer e sua equipe projetaram uma torre, construída à frente do edifício existente. Sua forma, que para alguns remete à araucária, árvore de grande porte e símbolo do Paraná, também se assemelha ao formato dos olhos, e por isso, o segundo prédio passou a ser chamado de olho.
Sua forma elíptica resgata algo do projeto de 1967, o desenho remete à antiga abóboda prevista para o ginásio de esportes; também acrescenta ao antigo prédio as curvas que Niemeyer tanto gostava em todos os seus projetos.

Oscar Niemeyer, em todas as suas obras, valoriza as curvas (curvas femininas), no caso do MON, é a mesma idéia. O "Olho" na verdade é o espaço entre os braços e a fita de uma ginasta artística

A Ginasta Artística foi colocado pelo Oscar Niemeyer no pilar do "Olho", logo acima do Espelho de Água.
O Palácio Castelo Branco, antigo Instituto de Educação do Paraná, apelidado de "Elefante Branco", possui um vão livre de 65 metros, algo como o comprimento de um prédio de 30 andares do Museu Oscar Niemeyer. Segundo o Engenheiro Shido Ogura: "Foi o maior vão livre daquele tempo no país, solucionado com uma viga protendida feita com cabos de aço enormes que foram importados da Suíça e que, posicionados e esticados, empurram toda a cobertura do prédio para cima, lutando contra uma carga natural que força toda a estrutura para baixo". Com uma extensão muito grande, a viga também necessitava de uma solução para o trabalho natural de contração e dilatação. "Embaixo de cada pilar das extremidades desse vão foram instalados seis rolos de aço que se movem de acordo com o trabalho da estrutura, mantendo tudo em pé."
A solução estrutural para o "Elefante Branco" foi dada por quatro Engenheiros Civis e professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR): Ernesto Sperandio Junior, José de Almeidra Neto, Inaldo Ayres Vieira e Shido Ogura.



O MON - Museu Oscar Niemeyer  é considerado o Cartão Postal de Curitiba. 
Com 35 mil metros quadrados de área construída e 17 mil de área expositiva, o MON é o maior museu de arte da América Latina
O espaço possui 12 salas expositivas, que contam com aproximadamente sete mil obras voltadas às Artes Visuais, Arquitetura, Urbanismo e Design. 
O local ainda contempla auditório, cafeteria e loja com produtos personalizados do museu.
Nos fundos do MON fica o Bosque do Papa (Bosque João Paulo II).


Em 2006
, como exigência para receber as valiosas e frágeis peças japonesas da exposição "Eternos Tesouros do Japão", do Museu de Arte Fuji, de Tóquio - Japão, o chão foi erguido para abrigar um sistema de climatização que controla a temperatura e a umidade do ambiente, os vidros foram escurecidos e divisórias pretas foram construídas, incorporando um sistema de iluminação específico para a mostra (particularmente valioso ao ressaltar a função reflexiva do ouro aplicado aos biombos).


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