"Assim como o coraçao produz o primeiro ritmo de vida, 
a música nos devolve o pulsar da vida!" (Yehudi Menuhin)" 

O homem das cavernas dava a sua musica um sentido religioso.  
Considerava-a um presente dos deuses e atribui-lhes funções mágicas. 
Associada  a dança, ela assumia um caráter de ritual, pelo qual as tribos  reverenciavam o desconhecido, agradecendo-lhes a abundancia da caça, a  fertilidade da terra dos homens. 
Com  o ritmo criado, batendo as mãos e os pés, eles buscavam também celebrar  fatos da sua realidade: vitórias na guerra, descobertas surpreendentes.  Mais tarde, em vez de usar so as mãos e os pés, passaram a ritmar suas  danças com pancadas na madeira, primeiro simples e depois trabalhadas  para soarem e formas diferentes. Surgia, assim, o instrumento de  percussão. Por muito tempo, as formas instrumentais permaneceram  subdesenvolvidas. Predominava a musica vocal. Essa forma, adicionando a  musica o reforço das palavras, era mais comunicativa, e as pessoas  assimilavam-na melhor.
Foram os gregos que estabeleceram as bases para a cultura musical do ocidente.
A palavra “música” nasceu na Grécia, onde “mousike” significava “a arte das musas”, abrangendo também a poesia e a dança.
Na  Mitologia, conta-se                          que depois da vitória dos  deuses do Olimpo sobre                          os seis filhos de Urano  (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião,                          Jápeto e Crono),  mais conhecidos como os Titãs,                          foi solicitado a  Zeus que se criasse divindades capazes                          de  cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus                          então  partilhou o leito com Mnemosina, a deusa                          da  memória, durante nove noites consecutivas e,                          no  devido tempo, nasceram as nove Musas.
Entre                           as nove Musas estavam Euterpe (a música) e  Aede,                          ou Arche (o canto). As nove deusas  gostavam de freqüentar                          o monte Parnaso, na  Fócida, onde faziam parte do                          cortejo de Apolo,  deus da Música.
Há  também, outros deuses ligados                          à história da  música como Museo,                          filho de Eumolpo, que era  tão grande musicista                          que quando tocava chegava a  curar doenças; de Orfeu,                          filho da musa Calíope  (musa da poesia lírica                          e considerada a mais  alta dignidade das nove musas), que                          era cantor,  músico e poeta; de Anfião, filho                          de Zeus, que  após ganhar uma lira de Hermes, o                          mais ocupado  de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente                           à música.
Se                           estudarmos com cuidado a mitologia dos povos,  perceberemos                          que todo o povo tem um deus ou  algum tipo de representação                          mitológica ligado à  música. Para                          os egípcios, por exemplo, a  música teria                          sido inventada por Tot ou por  Osíris; para os hindus,                          por Brama; para os  judeus, por Jubal e assim por diante,                          o que  prova que a música é algo intrínseco                          à historia  do ser humano sobre a Terra e uma de                          suas  manifestações mais antigas e importantes.
O papel decisivo na constituição de nossa teoria musical é atribuído a Guido d´Arezzo (955-1050).
Guido, a partir de um hino latino onde meninos cantores pediam a S. João, que lhes concedessem belas vozes, identificou sons com silabas correspondentes:
Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve Poluti
Labii reatum
Sancte Ioannes
“ut”,  pouco sonoro para ser entoado devido a posição fechada da boca, foi  posteriormente deixado de lado, e, com exceção da França, substituído  arbitrariamente pelo DÓ.
Hino a São João: Pertencente a liturgia da Igreja Católica, sendo: 
SI: de Sancte Ioannes e 
DO: proposto por Bonocini em substuicao a UT.
| Ut queant laxis REsonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve Poluti Labii reatum Sanct Ioannes | Para que possam OS nosso lábios Cantar as maravilhas Do Senhor Purificamos os LÁbios São João | 
Comentário de Simone Valeria Chemim
"Realmente, devemos os nomes das notas musicais ao Monge Beneditino Guido D'Arezzo, celebre músico do ...sec. XI, nascido na Itália, que aproveitou a primeira sílaba decada verso de um Hino Litúrgico feito em memória a S. João Batista, que dizia:Ut queant laxis Para que nós, servos, com nitidezResonare fibris e língua desimpedida,Mira gestorum o milagre e a força dos teus feitos elogiemos,Famuli tuorum tira-nos a grave culpaSolve polluti da língua manchadaLabii reatum ó São João.Sancte JoannesUsando como nota básica a silaba Ut e para as outras, Re, Mi, Fá, Sol, La, Si, originaram-se as notas musicais.Em 1640, o maestro italiano Giovanni Battista Donni, percebendo que (ut) não era fácil de ser cantado (por terminar em consoante), mudou-o para (Dó), utilizando a primeira sílaba de seu próprio sobrenome (Doni).Legal, ne, origem de um hinario em latim."
A                        música, segundo a teoria musical, é formada                        de três elementos principais. 
São eles o ritmo,                        a harmonia e a melodia. 
 Entre  esses três elementos                        podemos afirmar que o ritmo  é a base e o fundamento                        de toda expressão  musical. Sem                         ritmo não há música. Acredita-se que                         os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado                         a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante                         que é o único elemento que pode existir  independente                        dos outros dois: a harmonia e a  melodia. 
                         A harmonia, segundo elemento mais importante, é  responsável                        pelo desenvolvimento da arte musical.  Foi da harmonia de                        vozes humanas que surgiu a  música instrumental.
A                         melodia, por sua vez, é a primeira e imediata  expressão                        de capacidades musicais, pois se  desenvolve a partir da                        língua, da acentuação das  palavras,                        e forma uma sucessão de notas  característica                        que, por vezes, resulta num padrão  rítmico                        e harmônico reconhecível.                        
"A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende." 
Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer
Fontes:
Livro: Formação de Platéia em Música (Clarice Miranda e Liana Justus)
http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaoquee.htmhttp://euvcemaria.wordpress.com/
Teo - jcteo ( Engenheiro Teodorovicz)
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José Carlos Teodorovicz
Email: jcteo@uol.com.br
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Luciana do Rocio Mallon
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